Apresentação/justificação

Esta ação de formação com a temática agregadora “Arte contemporânea – processos e tecnologias artísticas na escola”, pretende promover o aperfeiçoamento das competências profissionais dos professores, nos domínios da prática pedagógico didática e das manifestações culturais dos universos artísticos, através de momentos de imersão, experimentação e partilha, capazes de estimular a capacidade crítica e criativa. Para tal, a ação de formação constitui-se por quatro partes que interagem entre si:

– “Arte contemporânea na escola e a Centralidade da arte no currículo”;

– “Arte contemporânea: processos e tecnologias artísticas na escola”;

– “Arte contemporânea: linguagens e processos, testemunho do trabalho de artista”;

– “Transposição didática e exploração da linguagem das Artes Visuais”;

– “Inteligência Artificial: ferramenta potenciadora da criatividade e do pensamento critico”.

Deste modo, pretende-se mobilizar os professores para novas propostas, do universo das manifestações culturais e artísticas, que estimulem abordagens disciplinares inovadoras e promovam o uso de processos ativos e inclusivos no ensino aprendizagem.

Conteúdo:

1.ª Sessão “Arte contemporânea na escola e a Centralidade da arte no currículo” – 5H

– A arte contemporânea faz parte das orientações curriculares da lecionação das artes visuais na escolaridade básica.

– O professor da Educação Visual e de Artes Visuais como mediador de Saberes Históricos e Culturais que entende o papel cultural das diversas manifestações artísticas a oferecer aos alunos.

– A arte contemporânea como ferramenta para a criatividade, o pensamento crítico e a reflexão sobre o quotidiano.

– Contextualização dos movimentos artísticos, estilos e influências culturais, que ajudam a entender a evolução da arte e seu impacto na sociedade.

– O património artístico, cultural e natural para a afirmação da identidade pessoal.

2.ª Sessão “Arte contemporânea: processos e tecnologias artísticas na escola”; – 10H

– Produção artística, indissociável da ação pedagógica, organizadora de aulas laboratoriais e curatoriais (forma de apresentar materiais e dinâmicas em sala de aula).

– Desafios e práticas suscetíveis de aprofundar domínios operativos, reflexivos e didáticos que possibilitem:

– A apropriação das linguagens especificas das artes visuais e da expressão dramática;

– O desenvolvimento da capacidade expressiva e de manipulação de instrumentos e materiais;

– O desenvolvimento da perceção visual, como educação do olhar e do ver;

– A mobilização, adequada e criativa, de diferentes processos ajustados à ação educativa.

– A utilização de elementos da linguagem visual (cor, forma, linha, textura, padrão, proporção, plano, espaço, volume, movimento, ritmo, matéria, entre outros), na construção de produtos de expressão e comunicação visual.

3.ª Sessão “Linguagens e processos da Arte contemporânea: testemunho do trabalho do artista”; – 5h

– O poder expressivo dos materiais e das técnicas, nas explorações plásticas criativas, livre de controle consciente.

– A atitude do olhar, do desenhar e do pintar espaços observados do envolvimento.

– O Desenho e os elementos constituintes da forma e do espaço.

– Interpretação e comunicação: utilização de diferentes meios e processos (pintura, desenho, gravura, entre outros) na transformação de narrativas visuais, criando modos de interpretação.

– Experimentação e criação: exploração de diversos materiais para a criação de produtos de comunicação visual, explorando conceitos de (luz, cor, espaço, forma, movimento, ritmo, entre outros).

– Apropriação e reflexão: contextualização de manifestações culturais e artísticas.

4.ª Sessão “Transposição didática e exploração da linguagem das Artes Visuais”. – 5h

– Para que é que a escola educa e como é que educa? Três referenciais de paradigmas pedagógicos (paradigma da Instrução, da Aprendizagem e da Comunicação).

– Relação pedagógica | Aprendizagens significativas.

– Educação e didática (ciência auxiliar da pedagogia), educação tradicional / educação nova.

–Transposição didática, mediação do conhecimento científico / conhecimento escolar, relação entre saberes em situações pedagógicas contextualizadas.

– Práticas na gestão curricular: articulação entre as Aprendizagens Essenciais (AE) e as áreas de competências do PASEO no desenvolvimento de ações estratégicas.

– Inteligência artificial (IA), ferramenta potenciadora da criatividade e do pensamento critico?

Calendarização: 

• 21, 22 e 23 de NOV 2025, sexta, sábado e domingo

N.º de horas presenciais conjuntas: 25hrs (6+6+6+7hrs)

Formador: Carlos Gomes, Iva Neves, Manuela Bigote e Sónia Santos (artistas convidados)

Regime de avaliação dos formandos:

Avaliação contínua tem por base:

1. Qualidade no acompanhamento e interesse pela ação (20%)
2. Qualidade da participação nas propostas de trabalho e respetiva fundamentação (20%)
3. Qualidade de realização do Portefólio Documental ou Trabalho Final (40%)
4. Qualidade do Relatório (20%)

Na avaliação dos/as formandos/as será dado cumprimento às determinações legais, nomeadamente os n.ºs 1 a 4 e 7 a 9 do artigo 4.º do Despacho n.º 4595/2015 do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, publicado no Diário da República, 2.ª Série, Nº 87, de 6 de maio, e ao Regulamento para acreditação e creditação de ações de formação contínua, de 9 de maio de 2016, do CCPFC.  A avaliação é formalizada numa escala de 1 a 10 com a menção qualitativa de: 1 a 4,9 valores – Insuficiente; 5 a 6,4 valores – Regular; 6,5 a 7,9 valores – Bom; 8 a 8,9 valores – Muito Bom; 9, 10 Excelente.

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