À medida que a flexibilização curricular avança, as metas morrem!
Já no próximo ano letivo entrará em vigor, em regime de experimentação e generalização em 2018, um novo quadro de referência nacional que explicita, claramente, a visão, os princípios, os valores e as competências, dando forma e sentido aos anos de escolarização.
• O perfil dos alunos no final da escolaridade obrigatória estabelece uma visão de escola e um compromisso da escola, constituindo-se para a sociedade em geral como um guia que enuncia os princípios fundamentais em que assenta uma educação de matriz humanista que se quer inclusiva e integral. Apresenta uma visão daquilo que se pretende que os jovens alcancem, sendo, para tal, determinante o compromisso da escola, a ação dos professores e o empenho das famílias e encarregados de educação.
• As Aprendizagens Essenciais para cada disciplina, como a primeira pedra para a articulação entre o Perfil e os currículos, supõem um trabalho de atualização e articulação dos programas que foram sendo elaborados nos últimos 25 anos, constituindo-se como principal referencial no desenvolvimento do currículo.
• A Flexibilização Curricular, enquanto instrumento para explorar formas diferentes de organizar os currículos escolares, possibilita o trabalho de diferenciação pedagógica, de natureza interdisciplinar, concretização de projetos, valorizando as escolas e os professores enquanto agentes de desenvolvimento curricular e garante das melhores aprendizagens para todos os alunos.
O trabalho que os professores têm pela frente, é o de definir em que grau e de que forma vão ser agentes ativos nesta mudança.