Nas últimas décadas o ensino tem privilegiado o desenvolvimento das áreas cognitivas, esquecendo que “um currículo escolar que integra as artes e as humanidades é imprescindível à formação de bons cidadãos”, disse ontem o cientista português António Damásio, durante a Conferência Mundial de Educação Artística, que a UNESCO promoveu em Lisboa em Março de 2006.
Para este investigador na área das neurociências, que interveio na sessão de abertura depois do director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, e do Presidente da República, Jorge Sampaio, é necessário que a educação evolua de acordo com o princípio de que separar o processo cognitivo do emocional é “um erro”.