“TEMOS o Perfil dos Alunos, as Aprendizagens Essenciais e AGORA?
Esta ação de curta duração (WORKSHOP / WEBINAR, On-line ou presencial pós laboral 3hrs+3hrs ou sábado 6hrs) pode ser realizada colaborativamente, através da solicitação ao CF-APEVT, por Escolas e Professores
Apresentação/justificação:
As sociedades atuais debatem-se com questões como a imprevisibilidade do futuro e a sustentabilidade dos atuais padrões de desenvolvimento económico e social. Neste contexto a educação e a escola enfrentam novos desafios. Conscientes destes desafios, as atuais políticas institucionais criaram condições para que as escolas e agrupamentos possam gerir o currículo nacional de forma flexível e contextualizada, utilizando os métodos, na qual se incluem o “Perfil de competências após 12 anos de escolaridade” e as Aprendizagens Essenciais, o que exige uma capacidade acrescida ao professor, na organização do processo de ensino aprendizagem e na estruturação de projetos. Assim, esta ação de curta duração tem como finalidade a procura de respostas às perguntas que as atuais orientações curriculares colocam, perguntas tais como:
- No caso dos projetos de educação escolar que se relacionem com as disciplinas vinculadas às Artes Visuais e Tecnologia, quais os benefícios e os prejuízos decorrentes da revogação dos programas e das metas curriculares e sua substituição pelas Aprendizagens Essenciais? Que exemplos permitem ilustrar os eventuais benefícios e prejuízos?
- Como responder às críticas daqueles que defendem estarmos perante um equívoco pedagógico, dado que a revogação dos programas e a eleição do PASEO, da ENEC e das ‘Aprendizagens Essenciais’ corresponde a uma decisão política que exprime o nivelamento por baixo das exigências e dos desafios curriculares e, por isso, corresponde a uma atitude pedagógica facilitista, expressão de um processo de demissão cultural e educativa das escolas, em nome de uma Escola mais Inclusiva.
- Outros defendem que a revogação dos programas e das metas curriculares constitui uma resposta para lidar com o desinteresse e a indisciplina dos alunos?
- Como é que se consegue que em projetos de natureza interdisciplinar, as atividades artísticas não sejam secundarizadas?
- Não se corre o risco das Aprendizagens Essenciais, no caso dos 2º e 3º ciclos, estarem na origem de projetos onde se repetem conteúdos?
- Como desenvolver projetos mais ambiciosos com um tempo letivo tão diminuto?
- … etc.
Conteúdos:
Temas e assuntos abordados:
- TRADIÇÃO PROGRAMÁTICA NA ÁREA CURRICULAR DAS ARTES VISUAIS – ao contrário de uma dimensão curricular baseada na prescrição de matérias e da ordem do ensino, os programas da EVT e da EV, fixaram-se sempre e deliberadamente a um nível de grande abertura e flexibilidade …
- METAS CURRICULARES VS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS – em contraponto a esta continuidade ocorreu uma rotura na legislatura 2011/2015. As Metas curriculares centradas no ensino e na matéria, versus aprendizagem e no processo, confirmaram um retrocesso no paradigma do currículo que se flexibiliza e constrói no contexto das realidades escolares, locais e regionais …
- RELAÇÃO PEDAGÓGICA – O ALUNO NO CENTRO – a centralidade na melhoria do sucesso educativo, uma escola mais inclusa, o combate ao abandono e ao desinteresse que tem, como todos sabemos, múltiplas implicações psicossociais, socioeconómicas, socioculturais, etc. Pelos resultados dos estudos de Piaget ficamos a ter a certeza de que cada criança tem as suas próprias estruturas mentais, que cada uma delas aprende à sua maneira, ao seu próprio ritmo. Podemos, assim, apontar alguns princípios que norteiem a educação em geral, e a educação artística em particular …
- COMO TRABALHAM OS PROFESSORES – as disciplinas desta área curricular, pela sua própria natureza, promovem a integração disciplinar e, como tal, constituem-se polo aglutinador de temáticas curriculares. Por outro lado, o conhecimento dos programas das outras disciplinas podem dar primazia na definição do ponto de partida dos projetos que não podem, como alguns pretendem, ser planificações pré-determinadas pelos professores, sem o envolvimento dos alunos. Mas, é a forma de trabalho dos professores, a formalização do trabalho (burocracia), o trabalho cooperativo (foco no produto), etc. que secundariza disciplinas e professores. Só com o trabalho colaborativo é possível caminhar em conjunto no processo de desenvolvimento de um projeto.(A própria dignificação da disciplina passa por definição de fronteiras sobre o envolvimento das Artes no seio das escolas. Um mau exemplo são as encomendas decorativas para épocas festivas).
Modalidade:
ACD: WORKSHOP / WEBINAR – 6.00Hrs On-line ou presencial (pós laboral 3hrs+3hrs ou sábado 6hrs)
Local:
Calendarização:
Grupo destinatários: grupo de docência 100,110, 240 OU 240, 530, 600
Formadores: Carlos Gomes