EDUCAÇÃO PARA QUÊ?


“O aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e a viver com os outros e o aprender a ser constituem elementos que devem ser vistos nas suas diversas relações e implicações. Isto mesmo obriga a colocar a educação durante toda a vida no coração da sociedade – pela compreensão das múltiplas tensões que condicionam a evolução humana. O global e o local, o universal e o singular, a tradição e a modernidade, o curto e o longo prazos, a concorrência e a igual consideração e respeito por todos, a rotina e o progresso, as ideias e a realidade – tudo nos obriga à recusa de receitas ou da rigidez e a um apelo a pensar e a criar um destino comum humanamente emancipador.
As humanidades hoje têm de ligar educação, cultura e ciência, saber e saber fazer. O processo da criação e da inovação tem de ser visto relativamente ao poeta, ao artista, ao artesão, ao cientista, ao desportista, ao técnico – em suma à pessoa concreta que todos somos.” In Perfil do Aluno.
– Educação para a formação integral da pessoa humana – De acordo com Paulo Freire, a educação deve visar a formação integral da pessoa humana, com um olhar crítico sobre a realidade e a busca pela transformação social.
– Educação para a cidadania global – Segundo Jacques Delors, a educação deve ter como objetivo formar cidadãos globais capazes de compreender as complexidades do mundo e atuar de forma responsável e solidária.
– Educação inclusiva – A educação deve ser inclusiva, garantindo a todos o acesso ao conhecimento, independentemente de sua origem, gênero, raça ou condição social. Este é um princípio defendido por diversos autores, como Maria Teresa Eglér Mantoan.
– Educação para a diversidade – A diversidade é uma realidade presente em todas as sociedades, e a educação deve ter como objetivo formar pessoas capazes de respeitar e conviver com as diferenças. Este é um princípio defendido por autores como Boaventura de Sousa Santos.
– Educação para o desenvolvimento sustentável – A educação deve contribuir para a construção de uma sociedade sustentável, capaz de conciliar o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Este é um princípio defendido, entre outros, pela UNESCO.
– Educação para a criatividade e a inovação – A educação deve estimular a criatividade e a inovação, capacitando as pessoas para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Este é um princípio defendido por Ken Robinson.
– Educação para a autonomia – A educação deve capacitar as pessoas para serem autônomas, críticas e reflexivas, capazes de tomar decisões e agir de forma consciente e responsável. Este é um princípio defendido por Paulo Freire.
– Educação para a aprendizagem ao longo da vida – A educação deve ser vista como um processo contínuo ao longo da vida, que envolve aprendizagem formal, informal e não-formal. Este é um princípio defendido por diversos autores, como Philip Altbach.
– Educação para a digitalização – A educação deve estar preparada para enfrentar os desafios da digitalização e da tecnologia, garantindo que as pessoas tenham as habilidades necessárias para lidar com essas mudanças. Este é um princípio defendido por autores como Yuhyun Park.
– Educação para a transformação social – A educação deve ter como objetivo contribuir para a transformação social, visando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Este é um princípio defendido por Paulo Freire, entre outros.” In José Matias Alves