PLANIFICAÇÃO

 Organização Ensino Aprendizagem – Planificação

As planificações das aprendizagem nas disciplinas de Educação Visual, Educação Tecnológica e Artes Visuais organizam-se, segundo os DOMÍNIOS ORGANIZADORES DAS APRENDIZAGENS , englobam as ÁREAS DE EXPLORAÇÃO (desenho, pintura, gravura, escultura, modelação, animação, tecelagem, etc.) e implicam o tratamento de CONTEÚDOS (forma, cor, espaço, geometria, etc.) que vão sendo necessários, mas não se centram neles.

A planificação pressupõe uma abordagem por temas / situações / fenómenos / assuntos, com o propósito de flexibilizar os saberes científicos solicitados pelas unidades de trabalho / projetos nas diferentes áreas e domínios de aprendizagem.  Este é o processo normal nas nossas disciplinas, lecionar por conteúdos é desvalorizar a área de educação artística e tecnológica, é subverter conscientemente o paradigma das Aprendizagens Essenciais e do Perfil dos Alunos e a sua centralidade no aluno e no processo de ensino.

Esta metodologia conhecida como aprendizagem investigativa, trabalhando etapas de descoberta de forma colaborativa, sem existir uma receita pronta, mas, alguns caminhos para abordagem, obriga a que para uma mesma situação de aprendizagem se desenvolvam em interdependência os três domínios organizadores apresentados nas Aprendizagens Essenciais. Estes organizadores consubstanciam-se na proposta triangular de Ana Mãe Barbosa referente à metodologia de observação da obra de arte.

Contextualizar – Contextualização histórica; conhecer a sua contextualização histórica da obra (imagens). Consiste em relacionar a obra com a história da arte e outras áreas conhecimentos.

Fruição/descodificação – Leitura da obra de arte; apreciação imagens artística e crítica: consiste em descortinar a análise da obra, estimular a capacidade de pensar sobre a arte, não que é certo ou errado, apenas leitura do objeto para interpretação da obra e não o artista.

Experimentação – fazer arte; fazer artístico; trabalho prático artístico: consiste na estimulação a criação. Aqui baseia-se na criação da arte, não como uma cópia, mas sim trabalhando a releitura da obra, a qual foi interpretado, transformando em algo novo.

Mas, antes de organizar o seu trabalho letivo o professor interroga-se: – Quem vai fazer as aprendizagens? – Que aprendizagens vão ser feitas? – Para que servem essas aprendizagens? – Como proceder para que essas aprendizagens se façam? – Com quem e como o que posso contar? – Quanto tempo será necessário Como geri-lo? – Como vou saber se houve aprendizagem? – As respostas a estas perguntas indicam os elementos para a planificação e a interação de todas as variantes desses elementos:

  • Quem? Os alunos em ação, atividades no grupo turma …
  • O quê? Aprendizagens essenciais (conhecimentos, capacidades e atitudes) …
  • Para quê? Competências orientadas para o Perfil dos Alunos …
  • Como? Domínios organizadores, operacionalização, estratégias, métodos …
  • Com quê? Os recursos materiais, humanos …
  • Quando? As datas, unidade, aula …
  • Como verificar? A avaliação, antes, durante e depois da ação … Neste elemento  o professor deverá ter presente que avaliar é comparar a uma referência e  que essa referencia pode ter enfoque diferentes:

O aluno com outros alunos – Avaliação Normativa – (classificação/quantitativa).  O aluno com critérios pré-estabelecidos – Avaliação Criterial – (qualitativo).  O aluno com ele próprio – Avaliação Formativa – (diagnóstico/formativa/sumativa)

Exemplo planificação em EV e ET:

 

Critérios de avaliação